sexta-feira, 6 de março de 2009

Verdade dá sopapo em minha cara.

Verdade dá sopapo em minha cara.
Eu tento me iludir com poesias,
Mas vejo ao fim do túnel agonias
Enquanto a face amarga se escancara.

Ouvindo a tua voz gritando: pára!
Terríveis desenganos; concebias,
Meu sonho nunca foi mercadoria
Sequer sei a medida nem a tara.

Macacos que me mordam: desdentados,
No vácuo meus degredos alentados
Por frases sem sentido e sentimento.

Servida num banquete, na bandeja,
Cabeça sabe tudo o que deseja,
Importa se existiu tempesta ou vento?

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