Mal pude perceber tua chegada
Vieste sorrateira em noite escura
Da eterna frialdade, sem ternura
Jamais esperaria além do nada.
A lua prateando esta calçada
As sombras de quem vaga e que procura
Alguma forma insana de brandura
Ou mesmo algum remanso e já se enfada.
Bateste em minha porta e com sorrisos
Deixando perceber certo sarcasmo
Silenciado então, atento e pasmo
Após ouvir de ti toscos avisos
Eu percebi selada a minha sorte,
Nos ermos mais risonhos de uma morte...
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário