quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

23211

A noite em pesadelo, atribulada
Vencendo os mais complexos temporais
O barco se afastando de algum cais
A morte a cada instante anunciada.
A vida em tal terror já transformada
Diversos infinitos siderais
Vagando por caminhos infernais
Depois de tanta luta, resta o nada...
A sombra do que fomos; nos espreita
A lua sobre as nuvens se deleita
E guarda os raios prata, veste luto.
Assim ao despertar, a morte ronda
Nos lábios no vazio arranco a sonda
E contra a própria vida, a esmo luto...

Nenhum comentário:

Postar um comentário