quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

23225

Quisera caminhar por outras sendas
Aonde houvesse luz entre cascatas,
Adentro sem saber terríveis matas
Segredos que tampouco tu desvendas,

Nos olhos embotados, frias vendas,
Um tanto carinhosa me arrebatas;
Mas logo vil pantera tu me matas
E deixas no lugar amargas lendas.

Serenas serenatas do passado
No olvido não serão mais relembradas
As noites que pensara enluaradas

O tempo segue agora em vão, nublado.
Morrendo entre teus dentes doce fera,
A vida noutra senda regenera...

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