quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

23224

Meu caminho tolhido pela dor
Que tanto me persegue e não me deixa
Ouvindo da esperança qualquer queixa
Quisera ser ainda um sonhador.

Mas tudo se passando desta forma,
Ausente da esperança; sigo só
Volvendo neste instante ao mesmo pó
Que a vida pouco a pouco já deforma.

A senda mais profícua; inda procuro
E vejo que talvez nada aconteça
Só peço: pelo amor de Deus me esqueça
Não posso suportar um chão tão duro.

Vergando sobre o peso do passado,
Apenas um momento destroçado...

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