quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

23210

Sobre as ondas navego em mar tranqüilo
Deixando estas procelas para trás
A solidão traduz agora a paz,
No mundo que procuro então desfilo.
Ardis que tanto usei nada valendo
A morte da poesia; prenuncio
O espaço em que mergulho está vazio
Beleza se transforma num adendo.
E atento ao que acontece só me resta
Viver o tempo curto que inda sobra
Enquanto o sino ainda não se dobra
Imagem derradeira e tão funesta
Eu canto em liberdade, sem açoites
Dourando em fantasias minhas noites...

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