quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

23204

Desfilo o meu talento sem empáfia
E faço do meu verso perolado
Apenas tão somente este recado,
Porém não me entregando à turva máfia
Prefiro caminhar sempre sozinho
Ninguém me escutará, mas eu me basto,
O canto que tentara já tão gasto
Engasgo com mentiras, não me alinho.
E vejo que a verdade morta está
Apenas fantasias e joguetes,
Não solto nem proclamo com foguetes
O encanto que este verso não trará.
Medonhos os desvios da poesia
Minha alma libertária não se alia...

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