quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

23199

Quem dera se de luz fosse banhado
O sonho que carrego; fantasias;
Além deste universo que querias
O tempo muitas vezes ao teu lado.
Mas quando vejo o fim já disfarçado
Em falsas e terríveis alegrias,
Apondo no caminho as agonias
Caminho entre os espinhos malfadado.
Não deixo de tentar alguma sorte,
Mas como se bebendo desta morte
Gotículas em doses mais crescentes
Olhares que inda tento disfarçar
A trágica loucura que ao findar
Expõe como uma fera, garras, dentes...

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