quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

23202

Isolo-me; deveras sou arcaico
E vivo tão somente por saber
Que mesmo sendo até mesmo prosaico
Alguém possa talvez, um dia ler
Escrevo numa espécie de mosaico
E bebo a fantasia sem querer
Trazer à vida um tom cristão ou laico
Apenas decifrando o desprazer.
As pérolas aos porcos? Nunca mais,
Esgoto dentro em mim os meus anseios.
E teimo em prosseguir nos árduos veios
Por mais que não pareçam os normais.
Ourives da palavra sou poeta,
Somente a poesia me repleta...

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