quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

23227

Quem dera por mil astros, rodeado,
Qual fora um sol imenso em dia claro,
Mas quando vejo o tempo assim nublado
O fim das esperanças eu declaro,
Quisera ter alguém sempre ao meu lado,
Porém um fato assim deveras raro
Trazendo o meu olhar tão marejado
Traduzo a cada verso o desamparo.
À parte deste mundo, solitário
Quem dera noutras eras, solidário
Porém o meu fadário não se engana.
Apenas a mortalha me acompanha
A dor que se demonstra assim tamanha
Uma alma sem descanso já profana...

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