quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

23217

Meu corpo entre os lençóis deveras lasso
Batalhas que diárias não descansam,
Enquanto estas palavras vãs se lançam,
Pergunto se valeu sequer um passo.
E quando o meu porvir, medonho traço
Os olhos sobre mim nunca se amansam,
Promessas abortadas já se avançam
E o tempo perde rumo e sem compasso
Num pendular tormento a vida plana
Manter a porta aberta, soberana
Não deixa algum momento em liberdade.
As velhas mariposas retornando
E o que pensara outrora fosse brando
Transforma-se em loucura e em vão me invade...

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