quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

23206

Na noite atribulada dos meus sonhos
Insônias entre medos, pesadelos,
Os dias entremeiam-se, novelos
Assustadoramente são medonhos.
Os beijos sempre falsos ou bisonhos,
Melhor é não saber como contê-los
Esqueço mesmo até velhos modelos
Agora no passado; pois tristonhos.

Nasci em meio ao gozo do vazio
E faço do meu canto o desafio
Desfio a realidade e já me perco.
A morte da ilusão amadurece
O gozo da alegria feita em prece
Servindo tão somente como esterco.

Nenhum comentário:

Postar um comentário