Inquieto coração que não sossega
Vagando por milhares de planetas
Enquanto os mesmos erros tu cometas
Minha alma ultrapassada segue cega.
Adentra o mar tranqüilo e não navega
Relembra de Florbela e violetas
Prepara a cada verso outras falsetas
E a boca de outra boca se desprega.
Pereço quando teimo em ser poeta,
Formal feito um fantasmas não consigo
Viver em liberdade, vaso antigo
Que a sorte tendo o brilho como meta
Não deixa mais sequer um só momento
Aonde possa crer num doce alento...
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
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