quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

23233

O medo do que um dia se fez novo
Movendo o meu caminho em temporais
Não quero ter os olhos no jamais,
Tampouco retornar ao mesmo povo

Que outrora se fizera companheiro
E agora me sugando cada gota
A força sendo frágil já se esgota
O amor nunca será mais verdadeiro

A farsa de um amante está desfeita
Imagem cadavérica somente
Arcaica garatuja inda mente
Enquanto te seduz, falsa, deleita.

E o quarto abandonado sempre às traças
Destrói farrapos podres quando passas...

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