quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

23191

Já havia deparado com o espelho
E visto esta figura caricata
A sorte que deveras me arrebata
O fim se aproximando, eu me aconselho
E nada mais que possa dirimir
As dores que não querem sossegar,
Exposto aos raios prata do luar
À noite em sonhos belos, meu porvir.
Mas tudo é ilusão, e passageira,
A dura realidade não descansa
Houvesse ainda um resto de esperança
Quem sabe. Mas a morte é corriqueira
E dela ninguém pode se furtar
Por mais que beba os raios do luar...

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