quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

23190

Acerbo este caminho leva à morte
Que tantas vezes tive à minha frente
Por mais que parecesse estar descrente
É nela a realidade firme e forte
Sem tem sequer um sonho que conforte
O fim se aproximando alma pressente
E mesmo quando a vida violente
Assim já se traçou destino e Norte.
Não posso sonegar esta verdade
E creio ser movido por tal fato
Se às vezes o futuro desacato
Apenas são bravatas; liberdade...
Ao vento estas palavras seguem soltas
Enquanto as minhas horas vão revoltas...

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