quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

23209

Minha alma se esgotando na batalha
Por tantas vezes quis abandoná-la
Deixando tão vazia a velha sala
Aonde a poesia em vão trabalha.
Servindo tão somente de mortalha
Enquanto a minha voz a vida cala,
O tempo ultrapassando nada fala
E a bala se perdendo me atrapalha.
Lançando um tolo brado em direção
Ao que pensara ser uma amplidão
Não vendo uma resposta que convença,
Prossigo solitário cavaleiro,
Teimando com arcaico e vão tinteiro
Evitando porém a desavença...

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