quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

23216

Não creio ser ditoso quem procura
A sorte em meio a vagas ilusões,
Por mais que se protelem soluções
A vida não trará mais esta alvura
Que um dia sonegando a noite escura
Mudara dos meus olhos direções
Tomando num segundo as amplidões
Forjando novo tempo em que a ternura
Pudesse desfiar belos matizes
Cegando os meus atrozes, vãos deslizes
Moldando um claro e raro amanhecer.
Mas sendo tão somente fantasia
A realidade clama e desafia,
Melhor é descansar e em paz morrer...

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